Não se pode deixar de reconhecer que as mudanças econômicas, naturais,
políticas e sociais das últimas décadas têm transformado a visão e a concepção do homem a respeito do mundo.
A economia tem sido apontada, em meados do século passado, como a vilã do meio ambiente.
Constata-se uma contraposição das leis que regem a economia àquelas que regem os ciclos naturais
e que há uma relação conflituosa entre a economia e a natureza.
Para Savitz (2007), entusiata renomado no assunto sustentabilidade, as empresas devem aderir e assumir compromissos globais,
incorporando ao cotidiano dos negócios princípios que se baseiam no paradigma do desenvolvimento humano sustentável e
que ressaltam a importância das empresas na construção de uma sociedade mais justa.
Para o setor empresarial, o conceito de sustentabilidade representa uma abordagem inovadora de se fazer negócios e
sua prática resulta numa reputação positiva e sólida. Nessa perspectiva, a incorporação do conceito da sustentabilidade passa a ser
um instrumento essencial para um novo posicionamento estratégico, visando responder às
grandes tendências sociais e ambientais que estão remodelando os mercados de forma contínua.
Para a compreensão do tema sustentabilidade é importante o entendimento do conceito Triple Bottom Line (TBL),
proposto por John Elkington.
O conceito, refere-se basicamente à prosperidade econômica, qualidade ambiental e justiça social,
e à construção de métricas que permitam mensurar a atuação de uma empresa não só na esfera econômica,
mas também nas esferas social e ambiental.
As empresas sustentáveis devem ser capazes de reportar e documentar três tríplices de resultado:
sociais, ambientais e econômicos .
O tríplice de resultado capta a essência da sustentabilidade, ao medir o impacto das atividades da organização no mundo